domingo, 3 de abril de 2011

AMESPBEESP - G.R.C.S.E.S Unidos de Santa Bárbara

Pavilhão








Pavilhão (ou popularmente conhecido como Bandeira) é o símbolo máximo de uma agremiação carnavalesca, pois é a representação física e palpável, da instituição, e como tal tem suas honras e reverências particulares, devendo sempre ser saudado pelos que o portam e aos que ele é dirigido (a quebra de tal protocolo é considerado falta de respeito, pelo pavilhão e pela escola de samba).
Os casais de mestres-sala e porta-bandeiras, são considerados os imperadores de uma quadra, devido tal honra e reponsabilidade, nunca se curvam e tambem não sambam, sua dança constitui num bailado próprio.
Um pavilhão possuí suas particularidades, é nele que contêm as cores, o nome e a data de fundação, que na verdade em São Paulo, só está contido no pavilhão oficial, ou seja o que pertence ao 1º casal, nota: o jurado indentifica o casal a ser julgado, por estas informações contidas no pavilhão, se houver a placa "1º casal" e o mesmo perceber que não há estas informações, ele certamente descontará, consideráveis pontos.
E os outros casais?
O Pavilhão dos demais, seguem uma ordem, o 2º casal, levará sempre o enredo do ano, ou seja o "tema", a falta deste pavilhão nas escolas do grupo especial, acarreta perca de 10 pontos. aí fica a critério da agremiação, deixar apenas os dois casais ou colocar mais. Se houver mais, os seus pavilhões, poderão, tanto ser uma derivação do tema ou do pavilhão oficial (com as cores e símbolos, mas sem data!).
Segundo o Presidente da AMESPBEESP (associação de mestre-salas e portas bandeiras e estardartes do estado de São Paulo) o Mestre "Gabi", o pavilhão é uma derivação do antigo estandarte, de blocos carnavalescos.
Com a evolução, dos tempos e o surgimento das escolas de sambas, o estandarte sofreu alteração devido a inserção do personagem "mestre-sala". Antigamente, quando os blocos se encontravam, o objetivo era "tomar" o estandarte da outra agremiação, e devolvê-lo somente no ano seguinte. Então, houve a necessidade de colocar um homem, andando ao lado da porta-estardarte para protegê-la, por que quando isso ocorria era uma verdadeira briga. Este homem com o tempo começou a dançar apenas de brincadeira e depois sendo inserido na dança.
Como o estandarte é uma flâmula na vertical (ou seja em pé) ele não tinha como alcançá-la, então a reformulação do estandarte, foi quase que uma necessidade, posteriormente virando uma Bandeira.
Hoje, o pavilhão tem medidas oficiais (1,20 x 0,90) mas não é uma regra obrigatória. Escolas de grupos menores, devido a carência de valores e até de pessoas, têm por obrigação portar apenas um único pavilhão, o oficial.

Postado por Diogo

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