domingo, 3 de abril de 2011

AMESPBEESP - G.R.C.S.E.S Unidos de Santa Bárbara

AMESPBEESP CURSO DE FORMAÇÃO BÁSICA - 2011 MS & PB




AMESPBEESP
CURSO DE FORMAÇÃO BÁSICA - 2011 MS & PB
Será realizado na quadra da Unidos do Peruche (Ponte do Limão - Marginal Tietê)


De: 07/05 á 29/10/2011
Horário: Das 14hs às 17:30
Inscrições: Somente no Local


Agenda de Aulas


Maio: 07, 14 e 28
Junho: 11 e 25
Julho: 02, 16 e 30
Agosto: 13 e 27
Setembro: 10 e 24
Outubro: 01, 15 e 29

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Para entender essa nobre Arte



O casal de Mestre-sala e Porta Bandeira e um pouco de sua história...

A história dos casais de mestre-sala e porta-bandeira é até um tanto curiosa, na época dos Barões de Café, em suas fazendas era realizado o entrudo (carnaval típico, vindo de portugal), como este era tipicamente europeu, a dança era completamente clássica, grandes bailes, com fantasias de época, como pierrôs, alerquins, reis, rainhas e por ai vai...
Toda a "casa grande" (nome dado a casa sede da fazenda), tinha um casal de escravos, que acompanhavam toda essa movimentação da festa "dos brancos", claro sem participarem, ficavam observando como eles se comportavam.
Uma vez por semana voltavam à senzala, e como era carnaval, "negro" tambem tinha sua manifestação cultural, com tambores e atabaques... Enquanto o resto dos negros sambavam, este casal por sua vez, ficavam imitando (por chacota) os barões e baronesas, dançando o minueto francês e mostrando como era o comportamento na casa grande.
Com a evolução dos tempos, o entrudo virou cordão, que posteriormente viraria escola de samba, exemplos: Camisa-verde e Vai- Vai.
Como a figura do estandarte, sempre houve desde a criação do entrudo, mas era carregado por homens, passou-se as mulheres esta função, recordando as épocas mais antigas resolveram inserir o mestre-sala, para defender o pavilhão, pois dançando poderia impedir que outros tomassem seu estandarte. uma nota: o mestre-sala dançava, portando nas mãos três instrumentos: lenço, bastão ou leque. (e há o caso da espada, mas muito raro de ser visto)
esses três instrumentos na verdade eram armas disfarçadas, no lenço, havia um canivete ou faquinha, o bastão era pra bater em alguem, e o leque tinha sua lateral afiada ou uma navalha presa, pra caso se alguem esconstasse na porta-estandarte não pudesse tomar o simbolo máximo de sua entidade.
Ainda hoje, dança-se com tais instrumentos porem não há mais armas.

O casal, são os "imperadores" de uma quadra (pode-se notar que o carnaval em si é uma côrte, com reis momo, rainhas e etc.) os mesmos tinham e têm de dançar de forma diferente dos demais, é um bailado, com suas origem no minueto.
A dança consiste, no casal apresentarem o seu pavilhão com elegância, sincronia e sorriso e os dois dançarem em sentido horário e anti-horário, nunca se chocando, escostando o joelho no chão, "parando" um de costas pro outro e pasmem... sem se falarem ! o tempo todo sorrindo ou apenas cantando o samba da escola. se o jurado perceber que o casal está falando, perde ponto!

Hoje, em São Paulo existe a AMESPBEESP, (associação de mestre-salas e porta-badeiras e estandartes do estado de São Paulo). presidida pelo Mestre "Gabi", (embaixador do samba paulistado e mestre-sala eterno do camisa-verde e braco, único com este título)
Esta Instituição é itinerante, e a cada ano está em uma escola de samba diferente, dando assim seqüência a mais nobre arte do mundo do samba, o qual singelamente são entitulados por...
...“cisnes da passarela”.

Postado por Diogo


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Pavilhão








Pavilhão (ou popularmente conhecido como Bandeira) é o símbolo máximo de uma agremiação carnavalesca, pois é a representação física e palpável, da instituição, e como tal tem suas honras e reverências particulares, devendo sempre ser saudado pelos que o portam e aos que ele é dirigido (a quebra de tal protocolo é considerado falta de respeito, pelo pavilhão e pela escola de samba).
Os casais de mestres-sala e porta-bandeiras, são considerados os imperadores de uma quadra, devido tal honra e reponsabilidade, nunca se curvam e tambem não sambam, sua dança constitui num bailado próprio.
Um pavilhão possuí suas particularidades, é nele que contêm as cores, o nome e a data de fundação, que na verdade em São Paulo, só está contido no pavilhão oficial, ou seja o que pertence ao 1º casal, nota: o jurado indentifica o casal a ser julgado, por estas informações contidas no pavilhão, se houver a placa "1º casal" e o mesmo perceber que não há estas informações, ele certamente descontará, consideráveis pontos.
E os outros casais?
O Pavilhão dos demais, seguem uma ordem, o 2º casal, levará sempre o enredo do ano, ou seja o "tema", a falta deste pavilhão nas escolas do grupo especial, acarreta perca de 10 pontos. aí fica a critério da agremiação, deixar apenas os dois casais ou colocar mais. Se houver mais, os seus pavilhões, poderão, tanto ser uma derivação do tema ou do pavilhão oficial (com as cores e símbolos, mas sem data!).
Segundo o Presidente da AMESPBEESP (associação de mestre-salas e portas bandeiras e estardartes do estado de São Paulo) o Mestre "Gabi", o pavilhão é uma derivação do antigo estandarte, de blocos carnavalescos.
Com a evolução, dos tempos e o surgimento das escolas de sambas, o estandarte sofreu alteração devido a inserção do personagem "mestre-sala". Antigamente, quando os blocos se encontravam, o objetivo era "tomar" o estandarte da outra agremiação, e devolvê-lo somente no ano seguinte. Então, houve a necessidade de colocar um homem, andando ao lado da porta-estardarte para protegê-la, por que quando isso ocorria era uma verdadeira briga. Este homem com o tempo começou a dançar apenas de brincadeira e depois sendo inserido na dança.
Como o estandarte é uma flâmula na vertical (ou seja em pé) ele não tinha como alcançá-la, então a reformulação do estandarte, foi quase que uma necessidade, posteriormente virando uma Bandeira.
Hoje, o pavilhão tem medidas oficiais (1,20 x 0,90) mas não é uma regra obrigatória. Escolas de grupos menores, devido a carência de valores e até de pessoas, têm por obrigação portar apenas um único pavilhão, o oficial.

Postado por Diogo

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HISTORIA DA AMESPBEESP
Aqui está o resumo historico da nossa associação, tudo começou na apoteose do carnaval de 1995, quando o mestre Ednei, ficou em casa, mas na escuta dos desfiles pela radio gazeta comandada pelos jornalistas Evaristo de Carvalho e Jos Carlos Alvarenga.Em dado momento entrevistava o mestre Gabi, que falava da dificuldade de dança dos mestres salas, na época, inventando muito e se perdendo, deixando a rica tradição da nossa dança para o lado,ai o mestre Ednei entrou no ar via telefone, formando uma grande roda de debate, ai no final os jornalistas sugeriram aos dois mestres, a fundação de uma entidade para dar cursos e preservar a tradição desta rica dança, naquele momento nacia o embrião, daquela que seria referencia em termos de dança para todos os casais de sampa, em junho do 1995, seria fundada a nossa associação que teve o apio do mestre Manoel Dioniso, do projeto de mestre sala e porta bandeira do rio de janeiro.
Muitos mestres sala e porta bandeiras, participaram da fundação e pessoas ligadas ao samba, como Maria Auxiliadora Cazita(Nena) que cedeu sua casa para as primeiras reuniões, Tereza Santos, na época, responsavel pelo departamento de cultura afro do estado de sao paulo,Arnaldo e Vera Lucia guedes,Selminha Trindade, o presidente Eduardo Basilio, da rosas de ouro que financiou nosso primeiro pavilhão, o artista plastico e carnavalesco Raul Diniz, que desenhou nossa logomarca, o então presidente da uesp, Robson de Oliveira, a presidente Magali dos Santos, Raimundo Mercadoria, na época diretor de carnaval do anhembi, responsavel pelo nosso primeiro barracão camarim, na concentração para os casais se trocarem éstas pessoas foram muito importantes para os primeiros passos da nossa associação.