segunda-feira, 23 de julho de 2012

Unidos de Santa Bárbara futebol da Liga-SP

Confira o placar dos jogos de sábado do torneio de futebol da Liga-SP


A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo promoveu no último sábado a primeira etapa de seu torneio de futebol
entre as escolas de samba, evento que faz parte das comemorações dos 26 anos de fundação da entidade que é composta pelas agremiações do grupo especial e acesso.
As partidas foram realizadas no campo do CDM Cecília Meireles/Magnólia, ao lado da quadra da escola de samba Unidos da Vila Maria na zona norte da cidade.
Em clima de confraternização e união do samba paulistano, cada escola disputou apenas uma partida e a equipe vencedora levantou o troféu de campeã.
Neste ano, os atletas do samba contam com uma condição melhor para apresentar suas habilidades com a bola, uma vez que o campo é de grama sintética e iluminado.
A equipe da escola de samba Unidos de Santa Bárbara (foto) foi o grande destaque do sábado. Mostrando ser bons de samba e de bola, o time do Itaim Paulista marcou quatro vezes na vitória sob a co-irmã Pérola Negra.

Confira o resultado das partidas:
- Liga-SP 1 x 0 Liga Metropolitana da Baixada Santista
- Dragões da Real 3 x 0 Acadêmicos do Tucuruvi
- Pérola Negra 2 x 4 Unidos de Santa Bárbara
- Mocidade Alegre 1 x 2 X-9 Paulistana    
- Águia de Ouro 0 x 1 Leandro Itaquera      
- Vila Maria  1 x 1 Camisa Verde e Branco (vitória do Camisa na disputa de pênaltis)

No próximo sábado, dia 28 de julho, acontecem os jogos complementares.
Durante a competição, samba de roda e churrasco para animar as torcidas.
Com entrada franca para o público, as partidas acontecem na Rua Soldado Anésio Antão Ferreira, 31 na Vila Maria.

Confira a programação:
10h - Gaviões da Fiel x Unidos de Vila Maria (Futebol Máster)
11h30 - Tom Maior x Acadêmicos do Tatuapé 
12h45 - Imperador do Ipiranga x Sociedade Rosas de Ouro
13h50 - Morro da Casa Verde x Estrela do Terceiro Milênio
15h - Império de Casa Verde x Nenê de Vila Matilde
16h30 - Unidos do Peruche x Vai-Vai

sábado, 21 de julho de 2012

Unidos de Santa Bárbara


Unidos de Santa Bárbara

Reflexões sobre o casal de Mestre Sala , Porta Bandeira e Porta Estandarte
Historicamente a dança do Mestre Sala  e da Porta Bandeira é sem dúvida formada na época da escravidão do povo africano. Onde se uniram as danças dos ritos e rituais aos orixás(pois é indiscutivelmente a dança característica desta etnia) pela apreciação dos negros escravos pela dança da corte européia, que analisavam cuidadosamente(quando podiam) os passos dos nobres, que bailavam ao som do Minueto, e após, na senzala, esses negros repetiam, de sua forma a dança vista na casa grande, caricata, pois diferente dos seus senhores e senhoras, não praticavam nem freqüentavam as aulas de dança, para os famosos saraus. 
No século XVIII, os saraus na corte e Luiz XV dão o exemplo de classe e graça das danças francesas. Mais adiante os saraus em terras brasileiras ganham expectadores muito atentos que, da senzala, apreciam os gestos feitos pelo mestre de cerimônias na abertura dos salões e condução dos casais. A seguir montam sua própria roda de dança e jocosamente, refletem todo o gestual, numa caricatura da corte. Por conseguinte as vestimentas do Mestre Sala e da Porta Bandeira se inspira na indumentária da época. E os passos do casal jamais lembra o samba, mas a aristocrática dança dos salões. 

Até o início dos anos 30, a porta bandeira precisava de proteção, sendo a personagem mais visada nas disputas entre as Escola de Samba, por estar na guarda do pavilhão, galhardão maior. Um Mestre Sala  de uma escola rival, com uma navalha tentava se aproximar da Porta Bandeira para retalhar a bandeira ou o estandarte. A partir daí, os sambistas passaram a confeccionar tanto a camisa do Mestre Sala  quanto a bandeira em cetim ou seda dificultando o corte. A partir de então a luta passou a ser simbolizada: um Mestre Sala  tomava a mão da Porta Bandeira da escola adversária. Ela seguia dançando até a sede do vencedor, obrigando o seu Mestre Sala a acompanha-la para uma resgate amigável.
Esta história vem desde os primórdios das escolas de samba, quando estas eram chamadas de ranchos carnavalescos, e a dupla era conhecida por baliza e porta estandarte.
O baliza, hoje Mestre Sala , tinha a incumbência de defender sua companheira e o estandarte por ela carregado, uma vez que esta peça corria o risco de ser arrebatada por componentes de outros grupos desfilantes rivais.
O “roubo” ocorria, normalmente, no clima da euforia momesca, quando as agremiações se apresentavam e os Mestre Salas, desenvolvendo o bailado se descuidavam da proteção da Porta Bandeira.
As Porta Estandartes, hoje Porta Bandeiras, contavam ainda com outro tipo de proteção(os chamados porta machados), exercidas por garotos que ficavam ladeando a “protegida”. A garotada foi aos poucos sendo substituída nas escolas de samba pelas chamadas “bainas-de-linha”, na verdade homens fantasiados de baiana, com navalhas presas às pernas, que ficavam nas laterais das escolas exercendo a função de protetores.
A partir da oficialização das Escolas de Samba, o Mestre Sala e a Porta Bandeira tornaram-se os principais personagens da escola que defendem.
Ramon Carvalho

Há estudos mais profundos sobre o assunto, para entendermos a importância de tanta simbologia, o pesquisador Ilclemar Nunes no “ESTUDO DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA, MANEIOS E MESURAS”, foi buscar as origens da dança da dupla, no ritual praticado pelas meninas moças africanas, quando da preparação para o casamento e nos atos dos rapazes guerreiros, que se apresentavam como candidatos à disputa das moças, dançando.
Pesquisas outras consideram que as porta estandartes dos ranchos carnavalescos teriam raízes bem mais remotas, pois, no tempo da colônia, os escravos conseguiam identificar as tribos africanas de outros grupos, durante festas populares ou durante sepultamento de negros importantes, que por meio de pedaços de pau, ao qual aqueles negros prendiam fragmentos de pano com cores representativas (bandeira).
Nos cortejos da Rainha e do Rei do Congo, um negro sem camisa e descalço carregava um mastro com um pano colorido na ponta, era o Porta Estandarte do cortejo real.
Nas festas do Imperador do Divino, que se apresentava nos domingos de Páscoa , o Imperador eleito saia pelas ruas com uma corte numerosa tendo a frente o "Alferes da Bandeira" carregando o pavilhão do Divino, e o estandarte era respeitosamente beijado, como fazemos hoje com as bandeiras das Escolas de Samba assim como em toda manifestação sócio cultural do negro estava presente o porta-bandeira. Acreditamos que este seja os primórdios dos atuais Mestre-Sala e Porta-Bandeira.
Os Blocos e os Ranchos desfilavam com Porta Estandarte e Baliza que tinha que dançar e ficar atento a qualquer movimento, já que qualquer distração poderia ser fatal e terminar com sua carreira. Perder a porta Estandarte e o Pavilhão para o Baliza da agremiação rival, era a maior humilhação, o pavilhão só seria recuperado no ano seguinte quando tinha que ir buscar no local de ensaio do bloco realizador da façanha, via de regra nestas ocasiões o pau comia solto aos gritos de "Enrola o pano" ou seja enrola o Pavilhão.
O saudoso Juvenal Lopes que foi meu Presidente na Mangueira, era no início da década de 30, o Baliza da Deixa falar.
Segundo depoimento de Cartola e Carlos Cachaça, foi o velho Maçu quem introduziu e primeiro desfilou como Mestre-Sala nas Escolas de Samba, aprendeu com o famoso Hilário Jovino Ferreira, o Laiu de Ouro, com o Getúlio Marinho e Teodoro, ases na coreografia elegante, cheia de arabescos com que conduziam a Porta-Estandarte. Com um lenço branco nas mãos ou um leque que os balizas usavam nos Ranchos e Blocos, e o Mestre-Sala incorporou, os personagens sugeriam figuras buscadas na Corte Real e a coreografia era sóbria de elegância e finura.
Perdemos muito desta raiz, embora alguns ainda mantenham a leveza de um bale, hoje as evoluções acrobáticas, a coreografia desenvolta compromete a elegância do Mestre-Sala e não é conduzente com o seu trajar.










Unidos de Santa Bárbara - Escolha do samba-enredo para o Carnaval 2013

Unidos de Santa Bárbara - Escolha do samba-enredo para o Carnaval 2013


A Unidos de Santa Bárbara escolheu em concurso a jovem Bárbara Dias como sua rainha de bateria


A Unidos de Santa Bárbara escolheu em concurso a jovem Bárbara Dias como sua rainha de bateria. Bárbara Dias (20 anos) já desfilou como destaque na escola neste ano e foi a sensação no concurso de Raínha de Bateria da Sta Bárbara, ganhando em primeiro lugar para ficar à frente da bateria no carnaval 2013.
Aplaudida por sua torcida, a linda morena subiu na passarela onde se apresentou sambando muito com toda sua simpatia, agradando assim os jurados do concurso.
Logo após o resultado do concurso, Bárbara Dias se emocionou, com seu primeiro lugar e se apresentou para a comunidade com muito samba, mostrando que está à altura da bateria da escola.
A comuinidade e diretoria da escola estão se mostraram felizes com o resultado do concurso, além da bateria que recebeu sua rainha com muito carinho pelo mestre e ritimistas.
A Unidos de Sta Bárbara desfilará em 2013 pelo Grupo de Acesso no Anhembi.
 Leia mais: http://sambageralsp.webnode.com/noticias-9/ Crie seu site grátis: http://www.webnode.com.br
"Gentileza gera Gentileza, Samba gera Gentileza e Gentileza gera samba"
Neste último domingo a escola de samba que estreia-rá no grupo de acesso do samba paulistano, Unidos de Santa Barbara definiu seu enredo para o carnaval 2013.

O enredo leva como título: "Gentileza gera Gentileza, Samba gera Gentileza e Gentileza gera samba" , a escola do Itaim, irá contar basicamente, sobre atitudes que podem mudar o mundo.

Na festa, a comunidade se vestiu de branco para pedir bons fluidos no desenvolvimento deste enredo.

Quem assina o desenvolvimento do enredo é o carnavalesco Anderson Paulino.

Sorteio define ordem de desfiles das escolas de samba no carnaval de 2013


G.R.C.S.E.S.Unidos de Santa Bárbara


Sorteio define ordem de desfiles das escolas de samba no carnaval de 2013


A ordem de desfile das escolas de samba do Grupo Especial no carnaval de 2013 foi definida em um sorteio realizado pela Liga das Escolas de Samba na noite desta quinta-feira (19), em um hotel na região do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo.
Como prevê o regulamento, Acadêmicos do Tatuapé e Nenê da Vila Matilde, vice-campeã e campeã do Grupo de Acesso do carnaval de 2012, abrem, respectivamente, os desfiles da sexta-feira, dia 8 de fevereiro, e do sábado, dia 9 de fevereiro. Cada escola terá 55 minutos para fazer a sua apresentação no Sambódromo do Anhembi.
Ainda conforme o regulamento, as escolas de samba tiveram de entregar na sede da Liga até o último dia 19 de junho a ficha técnica para o carnaval de 2013, contendo os nomes dos responsáveis pelas seguintes setores: Intérpretes, Diretores de Bateria, Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Componentes da Comissão de Frente, Diretores de Barracão, Diretor de Harmonia, Diretor de Carnaval e Carnavalescos.

A ordem dos desfiles é a seguinte:
SEXTA-FEIRA, 8/02/2013SÁBADO, 9/02/13DOMINGO, 10/02/13
23h15 – Acadêmicos do Tatuapé22h30 – Nenê de Vila Matilde21h – Unidos de Santa Bárbara
0h25 – Rosas de Ouro23h20 – Gaviões da Fiel22h05 – Unidos do Peruche
1h35 – Mancha Verde0h30 – Mocidade Alegre23h10 – Camisa Verde e Branco
2h45 – Vai-Vai1h40 – Tom Maior0h15 – Imperador do Ipiranga
3h45 – X-9 Paulistana2h50 – Unidos de Vila Maria1h20 – Leandro de Itaquera
4h55 – Dragões da Real4h – Acadêmicos do Tucuruvi2h25 – Pérola Negra
6h05 – Águia de Ouro5h10 – Império de Casa Verde3h30 – Estrela do Terceiro Milênio
4h35 – Morro da Casa Verde